Afinal, ela move-se...
Foram naturalmente precipitadas, ou exageradas, todas as notícias sobre o desaparecimento da sociedade famalicense.
Aparentemente ausente de vários momentos polémicos com especial interesse para o Município, a sociedade famalicense já tinha sido dada por muitos como desinteressada, apática, ausente, imóvel, insensível...
O que se tem passado nos últimos meses com o Futebol Clube de Famalicão (FCF) e com o Famalicense atlético Clube (FAC) e a nova acutilância das intervenções da ACIF, revelam que, passado um longo estado de graça, os famalicenses estão de volta à intervenção pública para defender os interesses da sua terra.
No caso dos clubes, assistia-se, com mais dramatismo num caso do que no outro, a uma lenta agonia a que aparentemente não era estranha a localização das instalações desportivas que utilizam. Vizinhos, o estádio municipal e o pavilhão municipal, fazem parte de uma enorme e apetecível área urbana para a qual alguns já desenharam estudos prévios e projects finance. A agonia dos clubes facilitaria todas as diligências e também a remoção das suas actividades para um canto qualquer.
(Este longo e pouco transparente fio dos negócios imobiliários assentou praça também na distribuição: para tentar servir de âncora a um projecto à deriva em Ribeirão, ou para construir novas e imensas áreas comerciais com indiscutível impacto na economia do Município, condicionador do seu desenvolvimento, sem discussão pública, sem avaliação de interesse municipal, sem planeamento, sem nada.)
Prá frente que o povo dorme. E se não dorme, pomos-lhe festas.
As últimas notícias são, pois, boas notícias. O povo, afinal, não dorme!
E assume a defesa dos interesse da sua terra e das suas colectividades dando cara a projectos difíceis, que envolvem muito trabalho, muito sacrifício e pouca ou nenhuma recompensa - a não ser a reconfortante recompensa da dedicação de uma parte das suas vidas pessoais para defender, sem outros interesses, património que é de todos e que merece ser defendido.
Aparentemente ausente de vários momentos polémicos com especial interesse para o Município, a sociedade famalicense já tinha sido dada por muitos como desinteressada, apática, ausente, imóvel, insensível...
O que se tem passado nos últimos meses com o Futebol Clube de Famalicão (FCF) e com o Famalicense atlético Clube (FAC) e a nova acutilância das intervenções da ACIF, revelam que, passado um longo estado de graça, os famalicenses estão de volta à intervenção pública para defender os interesses da sua terra.
No caso dos clubes, assistia-se, com mais dramatismo num caso do que no outro, a uma lenta agonia a que aparentemente não era estranha a localização das instalações desportivas que utilizam. Vizinhos, o estádio municipal e o pavilhão municipal, fazem parte de uma enorme e apetecível área urbana para a qual alguns já desenharam estudos prévios e projects finance. A agonia dos clubes facilitaria todas as diligências e também a remoção das suas actividades para um canto qualquer.
(Este longo e pouco transparente fio dos negócios imobiliários assentou praça também na distribuição: para tentar servir de âncora a um projecto à deriva em Ribeirão, ou para construir novas e imensas áreas comerciais com indiscutível impacto na economia do Município, condicionador do seu desenvolvimento, sem discussão pública, sem avaliação de interesse municipal, sem planeamento, sem nada.)
Prá frente que o povo dorme. E se não dorme, pomos-lhe festas.
As últimas notícias são, pois, boas notícias. O povo, afinal, não dorme!
E assume a defesa dos interesse da sua terra e das suas colectividades dando cara a projectos difíceis, que envolvem muito trabalho, muito sacrifício e pouca ou nenhuma recompensa - a não ser a reconfortante recompensa da dedicação de uma parte das suas vidas pessoais para defender, sem outros interesses, património que é de todos e que merece ser defendido.
Etiquetas: cansaço
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