26 de fevereiro de 2008

Desta vez, a Continental-Mabor!

A comunicação social concelhia revela que o presidente do Conselho de Administração da Continental-Mabor manifestou, por escrito na revista da empresa, o seu desagrado pela forma como a autarquia, a Câmara, ou melhor, a coligação PSD/CDS e o seu presidente, têm tratado os dossiers daquela empresa. "Um conjunto de críticas duras ao executivo autárquico liderado por Armindo Costa" refere a imprensa.

A coligação, já sabemos, não aprecia a Continental-Mabor.

Para além deste caso particular, tem demonstrado um total desprezo pelo que é, em geral, a actividade económica do concelho. Não foi capaz de captar investimento público, não foi capaz de captar investimento privado, não mostrou qualquer pingo de sensibilidade quanto ao grave problema do desemprego, não tomou outras medidas para além de descer o preço da água para a indústria e de faltar à promessa de acabar com a derrama.

Sobre o comportamento do presidente da Câmara e da coligação PSD/CDS com a Continental- Mabor já nos referimos aqui e aqui pelo que, nesta matéria, não podemos senão compreender a empresa.

Mas, conhecendo nós como todos conhecemos o cuidado que habitualmente é posto nas relações entre as empresas e o presidente da Câmara, a posição clara do presidente do Conselho de Administração só pode ser sinal de muito desagrado e talvez já de falta de paciência para suportar o tratamento que é dispensado à Continental-Mabor nos gabinetes da Câmara Municipal.


O presidente do Conselho de Administração da Continental-Mabor escreveu o que muitos outros empresários comentam: a arrogante indiferença (?) com que a coligação trata os empresários do concelho é estranha e constitui um estranhíssimo sinal, contra os interesses objectivos do Município.


Vila Nova de Famalicão precisa de empresas, empresários, empregos, criação e distribuição de valor.


A Continental-Mabor é uma grande empresa, com indiscutível importância na economia do País. Vários primeiros-ministros o reconheceram.


É ainda muito mais importante para a economia do Município.


Ao tratar uma das maiores empresas do concelho deste modo, o presidente da Câmara sabe que está a prejudicar os interesses do Município.


Em nome de quê?!


E, já agora, os deputados da coligação na Assembleia Municipal pensam todos como o presidente da Câmara? Ou é melhor assobiar para o lado?!

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