Ainda a propósito...
"A crise que se vive em Portugal é hoje principalmente a crise da Região Norte. A evolução desta região nos últimos cinco anos explica quase dois terços da divergência do PIB português com a União Europeia.
(...) Esta crise é a crise da sua competitiviadae externa. A região está encurralada numa especialização em sectores intensivos em trabalho pouco qualificado, hoje expostos a uma intensa concorrência de produtores com custos laborais muito baixos, como a China, Paquistão, Indonésia ou Índia.(...) A saída desta situação implica um esforço de relançamento das exportações não só melhorando a qualidade nos sectores tradicionais, mas também atraindo novos sectores exportadores para a região.
O papel do Investimento Directo Estrangeiro neste processo é extremamente importante.
(...) Neste contexto, é extremamente importante atrair investimento estrangeiro para o Norte, por forma a consolidar novos pólos exportadores na região.(...) E a atracção de Investimento Directo Estrangeiro para a região enfrenta a concorrência dos países do Leste, com custos laborais mais baixos e uma mão-de-obra mais qualificada."
Estes extractos do artigo do Prof. Dr. Manuel Caldeira Cabral (1), no "Público" de hoje, confirmam as nossas razões e contribuem para explicar a nossa perplexidade quanto à posição da coligação PSD/CDS acerca do pedido da Continental Mabor.
Como escrevemos na nossa justificação de voto, a posição da coligação significa "desconhecer - ou fazer de conta que se desconhece - a importância do investimento estrangeiro para o nosso País (para a nossa região, para o nosso concelho)".
Não tendo percebido a importância do que estava subjacente ao pedido (o investimento da empresa e os seus efeitos positivos nas exportações e na sustentabilidade da empresa no nosso concelho), a coligação PSD/CDS demonstrou que ainda não percebeu as dificuldades por que atravessa a economia do concelho.
(1) Professor do Departamento de Economia da Universidade do Minho.
(...) Esta crise é a crise da sua competitiviadae externa. A região está encurralada numa especialização em sectores intensivos em trabalho pouco qualificado, hoje expostos a uma intensa concorrência de produtores com custos laborais muito baixos, como a China, Paquistão, Indonésia ou Índia.(...) A saída desta situação implica um esforço de relançamento das exportações não só melhorando a qualidade nos sectores tradicionais, mas também atraindo novos sectores exportadores para a região.
O papel do Investimento Directo Estrangeiro neste processo é extremamente importante.
(...) Neste contexto, é extremamente importante atrair investimento estrangeiro para o Norte, por forma a consolidar novos pólos exportadores na região.(...) E a atracção de Investimento Directo Estrangeiro para a região enfrenta a concorrência dos países do Leste, com custos laborais mais baixos e uma mão-de-obra mais qualificada."
Estes extractos do artigo do Prof. Dr. Manuel Caldeira Cabral (1), no "Público" de hoje, confirmam as nossas razões e contribuem para explicar a nossa perplexidade quanto à posição da coligação PSD/CDS acerca do pedido da Continental Mabor.
Como escrevemos na nossa justificação de voto, a posição da coligação significa "desconhecer - ou fazer de conta que se desconhece - a importância do investimento estrangeiro para o nosso País (para a nossa região, para o nosso concelho)".
Não tendo percebido a importância do que estava subjacente ao pedido (o investimento da empresa e os seus efeitos positivos nas exportações e na sustentabilidade da empresa no nosso concelho), a coligação PSD/CDS demonstrou que ainda não percebeu as dificuldades por que atravessa a economia do concelho.
(1) Professor do Departamento de Economia da Universidade do Minho.
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