Bom senso
Depois de anos de devaneios que levaram a Quinzena da Gastronomia de Vila Nova de Famalicão a promover a “Lampreia à Bordalesa”, a edição deste ano remete, com sensatez, o destaque para os rojões, o cozido, o bacalhau.
Depois de anos de devaneios que levaram a Quinzena da Gastronomia de Vila Nova de Famalicão a promover a “Lampreia à Bordalesa”, a edição deste ano remete, com sensatez, o destaque para os rojões, o cozido, o bacalhau.
O vereador
Não devia, aliás, ser “facilitada” a nenhuma.
Segue-se inquérito…
A proposta de criação de um “Passe Sénior Feliz” hoje em discussão, na aparência, não é mais do que a actualização da proposta apresentada há cerca de dois anos (em Fevereiro de 2005).
Se já em 2005, quando apreciamos a primeira proposta de criação do “Passe”, era tempo de fazer uma avaliação criteriosa do serviço e de criar condições para o seu alargamento e melhoria, em 2007, quando se inicia o último ano do contrato com a actual concessionária, é indiscutível que se impunha que fosse apresentado esse trabalho.
Mas não. Numa matéria tão importante para a qualidade de vida dos Famalicenses, a coligação resignou-se, desistiu. Volta a apresentar a proposta de 2005, pede a criação do “Passe” e que “sejam concedidos poderes ao Senhor Presidente da Câmara Municipal para outorga do Acordo de Colaboração” com a concessionária e, nesse acordo, pela calada da formalidade dos parágrafos contratuais, acrescenta uma alínea e) na cláusula segunda que obriga a Câmara Municipal a “prorrogar pelo prazo de cinco anos a concessão da exploração do serviço público de transportes urbanos”!
Isto é, inclui na boleia de uma proposta de 2005 que nunca foi posta em prática uma renovação do contrato de concessão por mais 5 anos, sem avaliação do passado, sem ambição para o futuro, sem condições!
É espantoso como a renovação de um contrato de concessão desta natureza e com esta importância não teve dignidade para merecer uma proposta autónoma nem, sequer, uma referência clara em todo o texto da proposta apresentada!
Na penúltima Assembleia Municipal, Armindo Costa chegou atrasado, já não participando no “período de antes da ordem do dia”, aquele em que são apresentadas pelos diferentes partidos moções, recomendações e votos de louvor e de repúdio sobre os mais diferentes aspectos e sectores da vida política e social de Vila Nova de Famalicão.
Na última Assembleia, de conteúdo ainda mais importante, pois debruçou-se sobre o “Plano de Actividades e Orçamento” para o corrente ano de 2007, o Presidente da Câmara nem apareceu.
Para a primeira ausência parcial, justificou-se com uma festa de Natal; para a segunda ausência total, nem uma justificação. Estaria de férias numa terra quente...
As ausências de Armindo Costa foram muito comentadas por deputados municipais de todas as bancadas parlamentares. Terá tido receio de um pedido de explicações sobre as andanças da “Operação Furacão”? Receou, estando presente, que algum deputado lhe sugerisse a suspensão do mandato, enquanto decorrem as investigações?
Mistérios que só o tempo esclarecerá!