26 de janeiro de 2007

Bom senso

Depois de anos de devaneios que levaram a Quinzena da Gastronomia de Vila Nova de Famalicão a promover a “Lampreia à Bordalesa”, a edição deste ano remete, com sensatez, o destaque para os rojões, o cozido, o bacalhau.

Nada de especial, mas, face ao passado recente, há que saudar o regresso da “Quinzena” a Vila Nova de Famalicão. À nossa terra.

Bom senso, apenas.

25 de janeiro de 2007

É tudo nosso

O vereador Jorge Carvalho voltou ontem (na reunião da Câmara Municipal) a falar em “discriminação entre freguesias” ao denunciar a utilização, em Avidos, fora das horas normais de trabalho e por um operador não funcionário da Câmara, de um equipamento (uma máquina) municipal, afirmando que esta “facilidade” (que condenou) não é proporcionada a outras freguesias.

Não devia, aliás, ser “facilitada” a nenhuma.

Segue-se inquérito…

Se realmente existe...

24 de janeiro de 2007

TUF - Transportes Urbanos de Famalicão (JV)

A proposta de criação de um “Passe Sénior Feliz” hoje em discussão, na aparência, não é mais do que a actualização da proposta apresentada há cerca de dois anos (em Fevereiro de 2005).

Nessa altura os vereadores do PS abstiveram-se na votação por entenderem que, podendo ser meritória a criação do “Passe”, ela devia ser enquadrada numa proposta mais geral de valorização dos Transportes Urbanos de Famalicão (TUF). Até porque os fundamentos da proposta assentavam mais na necessidade de viabilizar economicamente o serviço do que numa genuína iniciativa voluntária de proporcionar melhores condições de mobilidade aos seniores Famalicenses…

No entanto, a proposta de 2005 existiu somente para constituir mais um exemplo da qualidade da gestão desta coligação: aprovaram a criação do “Passe”, propagandearam-no até à exaustão e, afinal, não conseguiram concretizá-lo até hoje…. Muitos Famalicenses julgarão que o “Passe” existe – mas só existe na ficção criada pela propaganda da maioria!

Os TUF, criados em 1997 por uma Câmara socialista, são um serviço de indiscutível interesse público: proporcionam maior mobilidade a milhares de Famalicenses que não têm acesso a outro tipo de transporte público regular; facilitam as deslocações da população escolar; contribuem para a redução da utilização do transporte individual.

O contrato celebrado com a actual concessionária termina no final do corrente ano, dez anos após a sua celebração. Durante este período de tempo foi possível apreciar a evolução do serviço, acumular conhecimentos e registar as suas insuficiências – é consensual, na sociedade famalicense, quer a utilidade do serviço quer a necessidade de promover o seu alargamento a outras localidades do concelho e de impor melhorias significativas na sua qualidade (nomeadamente nas condições de conforto e segurança – e até no aspecto – das viaturas utilizadas).

Esta é uma questão que interessa verdadeiramente aos Famalicenses. Os TUF fazem parte do quotidiano de milhares de munícipes e, obviamente, a qualidade dos serviços que prestam é vital para satisfazer necessidades fundamentais de mobilidade da população.

Se já em 2005, quando apreciamos a primeira proposta de criação do “Passe”, era tempo de fazer uma avaliação criteriosa do serviço e de criar condições para o seu alargamento e melhoria, em 2007, quando se inicia o último ano do contrato com a actual concessionária, é indiscutível que se impunha que fosse apresentado esse trabalho.

Mas não. Numa matéria tão importante para a qualidade de vida dos Famalicenses, a coligação resignou-se, desistiu. Volta a apresentar a proposta de 2005, pede a criação do “Passe” e que “sejam concedidos poderes ao Senhor Presidente da Câmara Municipal para outorga do Acordo de Colaboração” com a concessionária e, nesse acordo, pela calada da formalidade dos parágrafos contratuais, acrescenta uma alínea e) na cláusula segunda que obriga a Câmara Municipal a “prorrogar pelo prazo de cinco anos a concessão da exploração do serviço público de transportes urbanos”!

Isto é, inclui na boleia de uma proposta de 2005 que nunca foi posta em prática uma renovação do contrato de concessão por mais 5 anos, sem avaliação do passado, sem ambição para o futuro, sem condições!

É espantoso como a renovação de um contrato de concessão desta natureza e com esta importância não teve dignidade para merecer uma proposta autónoma nem, sequer, uma referência clara em todo o texto da proposta apresentada!

A coligação fez tábua-rasa de tudo o que disse nos passado sobre os TUF, esqueceu deliberadamente todas as reclamações dos utentes e todas as reivindicações das freguesias e decidiu aprovar a renovação da concessão sem qualquer ambição de melhorar o serviço (melhor, com a única condição de a concessionária não utilizar autocarros com mais de vinte anos! – não prevendo, no entanto, qualquer sanção para o incumprimento…)!

Esta proposta e os seus meandros esclarecem definitivamente que a coligação não está preocupada com a qualidade de vida dos Famalicenses e que desistiu das obrigações que assumiu perante o concelho.

Votamos, naturalmente, contra a aprovação da proposta.

19 de janeiro de 2007

Exemplos

15 de janeiro de 2007

De que foge Armindo Costa?

Na penúltima Assembleia Municipal, Armindo Costa chegou atrasado, já não participando no “período de antes da ordem do dia”, aquele em que são apresentadas pelos diferentes partidos moções, recomendações e votos de louvor e de repúdio sobre os mais diferentes aspectos e sectores da vida política e social de Vila Nova de Famalicão.

Na última Assembleia, de conteúdo ainda mais importante, pois debruçou-se sobre o “Plano de Actividades e Orçamento” para o corrente ano de 2007, o Presidente da Câmara nem apareceu.

Para a primeira ausência parcial, justificou-se com uma festa de Natal; para a segunda ausência total, nem uma justificação. Estaria de férias numa terra quente...

As ausências de Armindo Costa foram muito comentadas por deputados municipais de todas as bancadas parlamentares. Terá tido receio de um pedido de explicações sobre as andanças da “Operação Furacão”? Receou, estando presente, que algum deputado lhe sugerisse a suspensão do mandato, enquanto decorrem as investigações?

Mistérios que só o tempo esclarecerá!

12 de janeiro de 2007

Participou na elaboração das listas...

Mas foi de outras listas: "A organização do evento foi do adjunto para as freguesias. Mário Passos, confrontado com a situação pelo OP, reconheceu a falha, prometendo um pedido de desculpas ao autarca" (da CDU).
Sobre o "jantar de Reis", no "OP" de hoje.

Retrato

"Durante a sobremesa, um grupo de autarcas, respectivas esposas e alguns vereadores, animaram a noite com um cantar de reis. Na resposta, o edil recuou ao passado e aproveitou o ditado para dizer que como 'houve reisadas, haverá pão. Falaremos em Abril'. Esta simples afirmação colheu um enorme aplauso e o sorriso generalizado dos autarcas que ficaram com uma maior esperança."
No "OP" de hoje.

Realista

"'Será mesmo de retrocesso', afirmou ao OP, Jorge Silva, autarca da coligação PSD/PP de Esmeriz".

... no concelho!

"2007 é ano de estagnação nas freguesias".
Título da 1ª página do "OP" de hoje