18 de dezembro de 2008

Obrigado!

"Para responder àqueles que dizem que a coligação não tem obra para apresentar, Armindo Costa enumerou uma série de projectos levados a cabo nos últimos dois mandatos, como o Pavilhão Municipal Terras de Vermoim, a criação da ecopista na antiga linha ferroviária de Famalicão-Póvoa de Varzim, a reabilitação do pavilhão municipal da cidade, investimentos na rede viária e no parque escolar." ("Cidade Hoje", de hoje)

Sete anos depois, 450 milhões de euros de receitas depois, isto é, quase noventa milhões de contos de receitas depois, é este o legado da coligação PSD/CDS aos Famalicenses: um pavilhão, uma ecopista provisória, uma piscina e obras de reabilitação.

O presidente, afinal, deu razão "àqueles"!

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17 de dezembro de 2008

Factura da água de novo aumentada

De novo, aumentos das tarifas de distribuição de água, drenagem de águas residuais e recolha de resíduos sólidos.

Poderia ser normal, porque é normal que o preço de alguns fornecimentos e prestações de serviços sejam actualizados anualmente de acordo com as taxas de inflação previstas.

Este conjunto de aumentos agora propostos não é normal, no entanto, por várias razões:

· Porque a Câmara Municipal não é um fornecedor comum, pois antes da preocupação da rendibilidade das suas actividades, a autarquia deve ponderar razões sociais que, neste final de 2008, assumem proporções anormais: o País e o Mundo atravessam uma crise financeira e económica sem precedentes que afectará negativamente o rendimento de todos e, especialmente, dos munícipes com menos recursos. A coligação PSD/CDS deveria ter em conta este facto importantíssimo e, em consequência, deveria evitar pedir mais sacrifícios aos Famalicenses;

· Porque é invocada uma actualização de acordo com a taxa de inflação prevista quando, realmente, corresponde a cerca do dobro da taxa de inflação prevista;

· Porque confirma a condenável gestão da factura da água de acordo com o ciclo eleitoral. Ainda que este ano o aumento seja supostamente limitado à taxa de inflação prevista (e não é assim), os Famalicenses já têm vindo a pagar aumentos exorbitantes desde há anos para que, em ano eleitoral, a coligação queira aparecer, aparentemente modesta, a aplicar aumentos modestos.

Como se vê, a coligação sacrificou os Famalicenses com aumentos desmesurados durante os primeiros anos dos seus dois mandatos para, no último ano de cada um deles, tentar criar uma ilusão de normalidade.

A factura da água mais do que duplicou para a maioria dos Famalicenses desde que a coligação tomou posse.

Votamos contra os aumentos propostos, dispensáveis pela crise que o País e o Município atravessam e dispensáveis pelos aumentos acumulados e votamos contra a gestão do tarifário de acordo com as conveniências do ciclo eleitoral.

A coligação devia corar de vergonha com o quadro acima.

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Reconhecimento

"Eu e a minha equipa de trabalho, há cerca de doze anos, tivemos a consciência de que estávamos a lidar com gente séria quando nos prometeram as piscinas".
Reis Moreira, presidente da Junta de Ribeirão
"Opinião Pública", de hoje

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