29 de novembro de 2006

Hipocrisias

"Presidente da Câmara retira pelouros a Jorge Carvalho", informa a Cidade Hoje.
Depois de repetidamente ter afirmado "solidariedade" ao vereador.
E de ter afirmado, e repetido, que a solidariedade dos vereadores do PS era hipócrita...

Assumir responsabilidades

Sacrificado o "bode expiatório" é altura do Presidente prestar esclarecimentos.
O Partido Socialista pediu vários.

O elo mais fraco

No "caso" Edna Cardoso não terá ouvido ninguém (formalmente, pelo menos, como agora).
Para despromover JPO também não.
Para retirar os pelouros a Jorge Carvalho ouviu "a vereação" e responsáveis partidários...
Apesar de previamente anunciado, o caso era bicudo.
Repetimos: e no PSD ninguém se indigna com isto?!

Opções

"Uma tentativa que não deu resultado".
"A localização não ajuda nas vendas".
"As vendas estão a correr muito mal".
"Pouca gente".

Declarações de editores e livreiros presentes na Feira do Livro à "Rádio Digital", hoje.

Coerência

No passado dia 19 de Outubro, a Câmara Municipal reuniu em sessão extraordinária para discutir e votar um proposta do Presidente sobre a nova Lei das Finanças Locais.

Na proposta manifestava “o mais veemente repúdio pela proposta de Lei” (ao longo da reunião alterada para "a mais veemente preocupação"), justificando que a proposta de Lei “afecta a capacidade de gestão e autonomia local”, que “consubstancia uma ingerência por parte do Estado na gestão autárquica” e que “viola princípios com consagração constitucional como o Princípio da Igualdade e da Autonomia do Poder Local”.

Na introdução às “Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2007”, com data de 17 de Novembro, o (mesmo) Presidente afirma que “a nova Lei das Finanças Locais pode constituir uma oportunidade para uma mudança de paradigma do Poder Local, encarando os Municípios como pedras angulares do desenvolvimento sustentável das comunidades locais que representam, mediante uma gestão financeira cada vez criteriosa e responsável”!

Estamos conversados!

Ainda o Arquivo Municipal

Na última reunião da Câmara Municipal, na discussão da proposta apresentada pelos vereadores do PS (e que seria "chumbada" pela coligação), o Presidente alegou que a realização do projecto do novo Arquivo deixado pronto pela Câmara socialista custaria cerca de 200 mil contos. Depois reconheceu que existia uma comparticipação governamental aprovada (e que, dizemos nós, atingia cerca de 80% do custo da obra).

Quanto custou, quanto vale, o edifício dos antigos “Armazéns Folhadela” onde a coligação quer instalar o Arquivo?

Ou seja, prescindem de uma comparticipação que quase pagaria a obra nova, prescindem de um novo edifício que pouco custaria, para ocupar, mal, um dos imóveis livres mais valiosos do Município! Bom negócio!

Este é só mais um exemplo de como esta coligação não sabe valorizar o património municipal, de como não é capaz de acrescentar nada.

No caso, até subtrai.

Com prejuízo de todos.

24 de novembro de 2006

Desculpem a pergunta

Alguém pode explicar como é que o vereador Jorge Carvalho causou "problemas financeiros" que "fizeram uma ferida profunda" na Junta de Freguesia de Ribeirão?!

Com amigos destes...

23 de novembro de 2006

Ainda a procissão vai no adro...

As declarações de Jorge Paulo Oliveira no fim da reunião da Câmara Municipal de ontem foram cristalinas: está formada a coligação, dentro do PSD, contra Armindo Costa!

Irremediável

Na primeira curva, despistaram-se!

A "equipa coesa" que governa o Município, terá sido coesa. Já não é, nunca mais vai ser.

Um simples voto de solidariedade a um colega que foi publicamente humilhado, dividiu a "equipa coesa" de forma irremediável.


Está exposta a fractura e o diagnóstico é profundamente reservado!

22 de novembro de 2006

Dúvida

Se o PSD, por via de um presidente de Junta do partido, critica violentamente um vereador do PSD e se o Presidente se solidariza com o vereador, então o PSD e o Presidente estão em conflito aberto.

Quem vencerá, o PSD ou o Presidente?

Por vias travessas

Jorge Carvalho foi vereador durante quatro anos, sem críticas do lado da coligação.

O seu trabalho deve ter sido meritório, porque só uma avaliação positiva do seu desempenho justificaria a sua recondução para novo mandato. Acresce que neste novo mandato lhe foi entregue o mesmo pelouro, o que significa que o Presidente estava satisfeito com o seu trabalho.

Não são conhecidas alterações radicais no comportamento do vereador: para além da falta de dinheiro (de que não é mais do que co-responsável) que impede a celebração de mais protocolos e de outras obras nas freguesias, o vereador aparenta manter o estilo e o nível geral das relações com os presidentes de Junta.

Se nada mudou, a violenta crítica que publicamente lhe é feita (com o apoio do PSD, sublinhe-se) só pode ser uma violenta crítica ao Presidente.

A história repete-se

Há três/quatro anos atrás, um funcionário municipal deu um entrevista ao "Opinião Pública" para criticar asperamente a então vereadora do PSD Edna Cardoso.

Agora, um presidente de Junta do PSD dá uma conferência de imprensa para criticar violentamente o vereador Jorge Carvalho.


Os métodos são os mesmos.


A falta de nível, a baixa política, idem.


E não há ninguém no PSD que se indigne com isto?!

Voto de solidariedade

Os vereadores do PS apresentaram, na reunião da Câmara Municipal que se realizou hoje, uma voto de solidariedade que foi aprovado por maioria (sem votos contra, mas com três abstenções, uma de um vereador do CDS/PP, duas de vereadores do PSD):

Nos termos do ordenamento jurídico português "a lei protege os indivíduos contra qualquer ofensa ilícita ou ameaça de personalidade física ou moral", em obediência, aliás, ao princípio geral consignado em sede constitucional, segundo o qual "a integridade moral e física das pessoas é inviolável". Aliás, os direitos de personalidade não começam apenas com o nascimento nem acabam com a morte do respectivo titular: vão muito para além deles. E um dos valores da personalidade é a honra. A HONRA é um valor intrínseco da condição humana, representando a dignidade moral pura e simples mas também a estima, a reputação e o bom nome, ou seja, a consideração social.

Acontece que esta semana assistimos incrédulos a um feroz ataque à honra e consideração devida a um membro desta Câmara Municipal, imputando-se-lhe factos ofensivos e formulando sobre o mesmo juízos de valor que visam claramente desacreditá-lo, diminuindo-lhe a reputação e o conceito público em que é tido. Tal conduta tem como objectivo condicionar e/ou limitar a acção do Senhor Vereador visado, enquanto membro desta Câmara Municipal e, por essa via, da própria Câmara Municipal e em particular o seu Presidente.

Claro está que as vítimas dos crimes de difamação beneficiam de tutela criminal. E tratando-se, como se trata, de um membro de um órgão de uma autarquia local no exercício das suas funções ou por causa delas, o procedimento criminal nem sequer depende de acusação particular conforme determina a lei penal, que nos rege. Assim, a recriminação que será feita no sítio certo e no uso dos meios próprios, não é objecto da presente proposta. Mas não podemos olvidar que ainda há não muito tempo, as ofensas à honra só podiam ser redimidas pelo sangue. Os tempos mudaram mas a necessidade de salvaguardar da honra e dignidade humanas mantem-se. Deste modo resta-nos usar todos os meios ao nosso alcance para desagravar, na medida do possível, o sofrimento por que passa, neste momento, um Digno Vereador desta Câmara Municipal.

As diferenças de ideologia e a ausência de comunhão de interesses político-partidárias entre o visado e os ora proponentes de modo algum podem impedir a solidariedade entre todos, quando o que está em causa exorbita manifestamente dessa matéria.

Deste modo e considerando que:

1. a HONRA de um membro desta Câmara Municipal foi aviltada;

2. a censura jurídico-penal que eventualmente venha a ocorrer não impede outras formas de censura nem esgota definitivamente a necessidade de reparação devida à honra do visado;

3. a anterior conduta do visado no exercício das suas funções de Vereador de modo algum é merecedor de tão violento ataque;

4. o atentado à honra e dignidade do Senhor Vereador foi perpetrada de forma pública e usando meios que visam e facilitam uma ampla divulgação do mesmo.

TEMOS A HONRA DE PROPOR:

A aprovação de um voto de solidariedade para com o Senhor Vereador Jorge Carvalho, manifestando-lhe apoio perante os injustificados ataques de que foi vítima.

Crónica de uma facada anunciada

Os registos são vários e foram sendo anotados ao longo do tempo, mas nem todos ficaram escritos, publicados.

Um ficou. Está aqui.

Mais uma

Escolha do banco que vai fazer um empréstimo, uns subsídios (poucos), uns quantos alargamentos de horário de funcionamento de cafés, três pequenos protocolos, a escolha da empresa que vai realizar uma obra de ampliação de uma rede de drenagem, uma ajuda para uma venda de Natal, uma ajuda para um Congresso…… é esta agenda proposta pela coligação para mais uma reunião da Câmara Municipal.

Igual a tantas outras, igual a todas as outras deste ano que está já a acabar.

Um ano inteiro de alargamentos de horários de cafés, de pequenos subsídios, de pequenas obras, de pequenos protocolos.

Um ano inteiro sem ambição, sem ideias, sem projectos, sem dinheiro (depois de um ano de escandaloso desperdício), sem obras. Rotina pura.

Um ano sem graça, sem alegria, sem um único rasgo de imaginação que pudesse, pelo menos, traduzir-se num sonho.

Um ano cheio de nada.

Um ano perdido, mais um.

21 de novembro de 2006

Reunião com ACIF

Ontem, dia 20, realizou-se uma reunião entre os Vereadores do PS (que a pediram) e a Direcção da Associação Comercial e Industrial de Vila Nova de Famalicão (ACIF).
Na reunião os Vereadores do PS deram conta das suas mais recentes iniciativas em matérias que interessam ao tecido empresarial Famalicense. Foram ainda discutidos os principais problemas que afectam a actividade comercial do concelho e foi feita uma apreciação geral sobre a situação do associativismo em Vila Nova de Famalicão.

17 de novembro de 2006

Estranho, não é?

O Governo deu ontem provas de que "tem ouvidos" e de que está disposto a acolher propostas da oposição.
A abstenção do CDS/PP na votação da Lei das Finanças Locais foi um voto de conveniência político-partidária, porque todo o discurso do partido foi favorável à nova Lei. Foi um voto favorável simulado de abstenção.
Nem sempre as decisões dos partidos a nível nacional coincidem com as posições dos mesmos partidos a nível local.
Mas, apesar disso, não deixa de ser estranho que o CDS/PP vote "favoravelmente" a nova Lei das Finanças Locais no Parlamento e se disponha a votar, a nível local, um "veemente repúdio pela nova Lei".

Lembrar o que é bom

A concretização, que dia a dia se vai fazendo, da instalação do Instituto Ibérico de Investigação em Braga, é uma boa notícia para aquela cidade e é uma boa notícia para Vila Nova de Famalicão.

14 de novembro de 2006

Mudanças ?


O "OP" desta semana bem tenta explicar a confusão, mas... é difícil. Afinal, o Gabinete de Licenciamentos Especiais e Industriais também trata de garagens e outras "pequenas obras"!

Já sabíamos que os processos de licenciamento industrial não andavam. Agora, é o próprio responsável pelo pelouro do urbanismo que confessa que nem as "pequenas obras" escapam a uma demora "de seis meses ou mais"...

Se começam a pôr cá fora tudo o que não funciona lá dentro....

6 de novembro de 2006

A Via Verde para o Investimento

De entre as várias medidas propostas pelo PS na última campanha eleitoral (em Junho do ano passado) no âmbito de um programa de “Dinamização da Economia Local”, é oportuno recordar agora uma delas, a “criação da Via Verde para o Investimento”:

“A Via Verde para o Investimento, serviço desburocratizado que concentrará a recolha, o tratamento e o acompanhamento dos processos relativos a licenciamentos de projectos industriais/comerciais e que prestará apoio junto de outras entidades oficiais, com o objectivo de facilitar a vida aos empreendedores, simplificando procedimentos e reduzindo drasticamente todos os prazos habituais”.

O JN de hoje anuncia a criação em Vila Nova de Famalicão do denominado Gabinete de Licenciamentos Especiais e Industriais para “apoiar as empresas nos processos de licenciamento de unidades comerciais e industriais”. O jornal esclarece que “a estrutura está instalada em frente ao Urbanismo da Câmara de Famalicão” e que, citando a Câmara, “será uma espécie de ‘via verde’ para apoiar as empresas nos processos de licenciamento de unidades comerciais e industriais.”

De "deitar as mãos à cabeça"

A coligação PSD/PP anda mesmo desnorteada e sem saber o que fazer à vida que está cada vez mais difícil.

Depois de desbaratar muito dinheiro "à grande e à francesa" em tudo o que é festa e pagode, começa agora a ter que "rapar o tacho" para acudir aos compromissos mais urgentes.

Há dias atrás, até já queriam acabar com o arrendamento do edifício onde funciona o "Centro de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências", inaugurado há pouco mais de um mês, numa iniciativa da Escola Profissional CIOR a que a Câmara se associou.

Um alerta de última hora, mesmo ao soar do "gong", impediu o disparate.

Esta Câmara não sabe mesmo o que anda a fazer!

3 de novembro de 2006

Promessas eleitorais

Há pouco mais de um ano, em plena campanha eleitoral, o Presidente da Câmara afirmou que a Casa da Juventude seria instalada num edifício emblemático, situado no centro da cidade.

Na última reunião da Câmara confirmou a promessa e esclareceu que, na altura, tencionava comprar o edifício que foi sede do Futebol Clube de Famalicão, na Praça D. Maria II. Só que, depois da eleições, quando procurou fazê-lo, o edifício já estava vendido...

Pressa e falta dela

"Apesar de não estar ainda totalmente concluído", como informa a Câmara, o Posto de Turismo foi inaugurado no passado dia 30.

Sem pressa para concretizar a pequena obra (cujo custo e prazo de construção foram largamente ultrapassados), a coligação teve pressa para a inaugurar.


Compreende-se. Sem ela, a comemoração seria ainda mais cinzenta...


"Com a sensação do dever cumprido"
, afirma ainda a "nota oficial".

Pequenos deveres, portanto.